Olá Amigos !!!
Ando meio sumido
devido a uma dor de garganta e febre que me atacou na quinta-feira,
mas agora me sinto bem melhor, e até fui na catequese hoje pela
manhã!
Mas agora vamos direto
ao assunto...
O título deve ter ao
menos lhes chamado a atenção!
Mas não se assustem!
Coloquei esse título,
devido a um assunto que gostaria de comentar e todos sintam-se a
vontade para expor suas opiniões.
Catequese em segundo
plano. Esta é a realidade que muitas comunidades sofrem.
A visão que temos é
que os pais veem a catequese como algo simplesmente “cultural”,
como por exemplo: “Meu filho deve fazer catequese por que é assim
a tradição.”
Então, os pais mandam
os filhos quase que obrigados aos encontros de catequese, mas no meio
do caminho eis que surgem as pedras para tristeza do catequista.
Mas que pedras são
essas?
Digamos que sejam os
concorrentes da catequese como por exemplo: Se os encontros são no
fim de semana, vem os lazeres que não podem ser feitos após os
encontros e uma das justificativas dos pais para com os catequistas
são que os filhos faltaram ao encontro por que tinha marcado um
passeio, um futebol, uma viagem.
Claro que isso não
tem nada demais, assim sendo uma vez ou outra, mas quando esses compromissos se tornam repetitivos
e nos leva a perceber que a catequese fica em últimos casos, ou
seja, se não tiver compromisso nenhum agendado meu filho vai a
catequese.
Quem me acompanha aqui
no blog, sabe que este ano estou preparando uma turma para em
novembro receber Jesus Eucarístico.
Nesta época que
catequista não fica ansioso?
Ansioso eu digo, é em
preparar bem os catequizandos, é se preocupar com a mensagem de
Jesus a ser levada nos encontros, é também se preocupar com a
preparação do catequizando.
Bom, já estamos no
fim de setembro, mais uma primavera, e vocês queridos amigos já
percebem como estou né?
Mas meio a isso tudo,
surge algo que me deixa preocupado, desanimado e triste.
Ontem recebi uma
ligação, onde a mãe informou que o filho está na escolinha de
futebol que é no mesmo dia e horário da catequese.
Expliquei que a
Primeira Comunhão do filho está próximo, e seria ruim faltar
justamente nessa grande etapa que está por realizar na vida da
criança.
A resposta que veio dela (a mãe) que a mesma não iria abrir mão do futebol do filho,
e se eu (o catequista) poderia ir no domingo em sua residência dar
catequese para o filho.
Nesse momento fiquei
indignado com a proposta e escolha da mãe. Até que eu poderia
assumir esse compromisso, mas onde está o compromisso dos pais com a
educação cristã dos filhos?
No meu ponto de vista
cabe aos pais saber o que dar prioridade na criação dos filhos, a
sugestão que dei a esta mãe é que fizesse então a escolha entre a catequese e o futebol,
sendo que a catequese ele (o filho) tinha quase 2 anos de preparação na catequese e o
futebol surgiu a poucos dias. Também disse, que primeiro o
compromisso com Deus, depois vem as outras coisas. Ela insistiu me
perguntando se o filho iria fazer a Primeira Comunhão, e como estava
por telefone, não quis levar o assunto mais a diante, e logo disse
que sou muito pequeno para apontar quem deve ou não receber Jesus
Eucarístico, que cabe aos pais decidir se o filho está preparado ou
precisa de mais um tempo para se preparar.
Depois disso só ouvir
ela dizendo que iria no Padre, ia tomar as devidas providências.
Só ouvir... ouvir e
ouvir. Atualmente rezo por ela, pelo filho e por mim também, pois
tenho medo dessa história ir a diante, e por isso peço sabedoria.
Semana que vem haverá
reunião com os pais, serei responsável por preparar o encontro com
os mesmos, e estou pensando em levar o tema do último encontro da
catequese que foi a “Parábola do Semeador”, vou meditar junto
com os pais esta parábola, e em seguida vou pedir perdão aos pais
por ter sido um catequista pegajoso, insistente, porém, tudo que fiz
foi por amor, primeiramente a Cristo e em seguida pelos meus
catequizandos que levarei todos em meu coração sempre.
No mais, sobre esse
assunto com a suposta mãe, não levarei mais a adiante, ela será a
responsável por colher aquilo que está semeando no coração do seu
filho, então, cabe a mim rezar por eles sempre.
eu não tenho perfil então vou publicar como anônimo mais eu me chamo emily pereira lima beijos