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sábado, 15 de janeiro de 2022

FORMAÇÃO PARA CATEQUISTAS: Psicologia das idades

 Olá, catequistas!

O blog “Catequese com Crianças” preparou em 2013 um curso virtual para catequistas em 8 módulos sobre “Psicologia das idades”. O curso orienta catequistas, pedagogicamente, como desenvolver uma catequese obedecendo a linguagem de idade e como consequência aproximando o catequizando ainda mais em sua formação da fé. Confiram os módulos:

MÓDULO 1 - CLIQUE AQUI

MÓDULO 2 - CLIQUE AQUI

MÓDULO 3 - CLIQUE AQUI

MÓDULO 4 - CLIQUE AQUI

MÓDULO 5 - CLIQUE AQUI

MÓDULO 6 - CLIQUE AQUI

MÓDULO 7 - CLIQUE AQUI

MÓDULO 8 - CLIQUE AQUI

RECURSOS COMPLEMENTARES - CLIQUE AQUI

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Catequese e Psicologia das Idades


Olá pessoal! Hoje, auto - avaliando a formação, percebi que existe bastante catequistas interessados. Tivemos trocas de ideias, experiências, desabafos e juntos fomos aprendendo um com o outro. 
Quero muito de agora pra frente trazer momentos como este ao nosso blog.
Esta formação pode e deve ser usada nas comunidades de vocês, e para enriquecer esta formação, disponibilizo um material enviado pela catequista Angela Rocha, para que vocês possam acrescentar quando apresentar em seus grupos de catequistas.
São eles:
Responda:
  1. O que vocês acharam da formação?
  2. Cite sugestões para o blog Catequese com Crianças.
Envie as respostas para o email catequesecomcrianca@bol.com.br, e logo após o recebimento haverá uma surpresa.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Módulo 8 - Catequese e Psicologia das Idades

IDADE DE VINTE A TRINTA ANOS.
Dos inúmeros sonhos da adolescência o jovem vê pouca coisa realizada: crise do fracasso. É a época da libertação do Eu, profissão, casamento e sociedade. Optará para a conversão (juventude com amor) ou para a perversão (juventude com amor,suicídio pelos vícios).
CATEQUESE DE ENGAJAMENTO, DA VOCAÇÃO CRISTÃ DO HOMEM NO MUNDO E NA IGREJA. CATEQUESE DA PESSOA E DO AMOR.

IDADE DE TRINTA A CINQUENTA ANOS
30 anos: Crise do ideal e do real; de uma realização de uma síntese entre sonhos e realidade presentes.
A partir dos 40 anos: Crise do limite: não há mais ilusões a alimentar, sabe-se do que se é capaz, mas quer-se às vezes, um êxito impossível. O equilíbrio nessa idade depende do sentido das pessoas e da sociedade. adquirido nos períodos anteriores.
CATEQUESE DE ENGAJAMENTO.
IDADE ALÉM DE SESSENTA ANOS
É o momento da crise da solidão. O catequista na vida dessas pessoas tem um papel importante para tirá-los da solidão para uma vida dentro da sociedade, da comunidade. O catequista pode buscar essas pessoas para um trabalho voluntário dentro da igreja, até mesmo na catequese.
É PRECISO SER A CATEQUESE DA RESSURREIÇÃO.
"Oi amigos catequistas! Chegamos ao último módulo da formação. Meu ponto de vista é que começamos a formação com toda energia, no primeiro módulo foram inúmeras participações, e isso foi se perdendo pelo caminho. As vezes a falta de tempo castiga o catequista. É casa, família, trabalho, mas dar para conciliar, basta dar um jeitinho que não prejudique ninguém.
A quem diz que teoria não leva a nada, o que importa é a prática, mas praticar sem ter a menor noção do que se está fazendo é o que nos leva “do nada para lugar algum”... 
Parabéns para todos catequistas que acompanharam a formação, os textos estarão a disposição e arquivados aqui no blog, e quem não pode acompanhar estará a disposição.
Amanhã, ainda sobre nossa formação, haverá uma surpresa boa para vocês acrescentarem na formação de vocês.
Até lá."
Aos Catequistas

Respondem:

1 - O que pretendo fazer para melhorar minha catequese?

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Módulo 7 - Catequese e Psicologia das Idades

IDADE DE DEZESSETE A VINTE ANOS
A grande adolescência (juventude), marcou o momento decisivo de um aprofundamento intelectual, e de uma primeira estabilização. É o momento de um engajamento de fé, ou um abandono da vida cristã. Realiza-se a maturação em dois planos:


NO PLANO DO CONHECIMENTO: as buscas, as dúvidas, as impressões vão amadurecer e passar pelo crivo de uma reflexão intelectual.


NO PLANO DE ADESÃO VOLUNTÁRIA: graças à moderação dos impulsos isistivos, à intelectualização e à socialização, a tomada de posição irá acentuar-se, "solidificar-se" numa determinada direção. O jovem nesta fase é alguém que ama e quer engajar-se na realidade, com intuito de mudá-la. Inicia uma fase objetiva na vida: amor ablativo = sai de si psicologicamente - do amor comunhão (dar receber) passa ao amor ablativo (dar / dar-se).


CARACTERÍSTICAS: Idealismo  dinamismo  espírito de iniciativa, imenso desejo de ser autêntico. Prefere previsão à reprovação, quer resultados precisos e eficazes, rejeita boas intenções e discursos, acha-se capaz de optar, mas sente-se inseguro. Capaz de assumir responsabilidades. Sente que o sexo deve ser integrado à personalidade.

DISPOSIÇÕES INTERIORES: Alto poder de crítica, de comunicação, de diálogo, de franqueza, gosta de ser superior aos outros, voltando para o sexo, inseguro. Quer amar e ser amado.

SOCIALMENTE: Grande desejo de participar, tem consciência de solidariedade humana e encara a profissão como realização pessoal. Ajuda a promover e libertar, daí suas posições radicais diante das injustiças, pessoas e estruturas...

DISPOSIÇÕES RELIGIOSAS: Rejeita toda religião formalista e concepções passadas, tendência amoral diante de leis escritas, mas grande desejo de formação aberta, profunda, baseada em convicções orientadas para ação.

SÍNTESE: Sofre um processo de solidificação, de estabilização, de consolidação. Fase de integração total e adulta, de maturação. Capaz de definir e precisar os contornos da personalidade - está construindo sua identidade peculiar. Fase de cristalização de uma convocação própria e única. A juventude traz consigo: um inconformismo que tudo questiona; espírito de aventura que leva a compromisso e situações radicais; uma capacidade criadora; um sinal de esperança de quem quer sempre melhorar; uma aspiração pessoal mais espontânea e forte para liberdade; um sinal de alegria e felicidade; sensibilidade para com os problemas sociais; exigência de autenticidade e simplicidade; rejeição de uma sociedade hipócrita e cheia de contra-valores; um dinamismo capaz de renovar as culturas que, de uma outra forma envelheceriam.

ATITUDES DO CATEQUISTA: O catequista deve estar sempre presente para responder as perguntas duvidosas do jovem. Não há missão mais bela e delicada do que a de orientar jovens nestes caminhos privilegiados onde se realizam, trazendo sua contribuição à história. Missão que entusiasma, mas que é árdua e laboriosa. A evolução psicológica da mentalidade dos jovens parece nos acusar um momento decisivo, que a separa profundamente das gerações precedentes e a orienta, por muito tempo, para novos caminhos. O catequista deve preocupar-se com o reajuste do jovem na sociedade de hoje, e para isto é necessário conhecê-lo e amá-lo. Dar segurança para que ele possa fazer opções. Desperta o senso crítico, mas numa linha construtiva. O catequista deve apresentar a mensagem partindo da realidade e deve levar a transformar esta realidade, segundo Cristo. 
1º - Descoberta da realidade. É a tomada de consciência a partir de uma experiência, de uma situação vivencial do jovem.
2º - Desenvolvimento de atitudes interiores, pela interiorização da realidade. É o momento de situar-se pessoalmente face à realidade, de aprofundar o valor (mensagem) que carrega consigo a realidade. 
3º - Expansão e comunicação de interiorização realização, através das variadas formas de linguagem.
4º - Comprometimento pessoal: atitudes a serem vivenciadas. As reflexões, as interrogações, os desafios, as tomadas de posição devem chegar a uma vivência. A conversão se opera na ação. A criatividade de catequista deve ser alterada e enriquecida de acordo com a realidade de seus catequizandos.

Apresenta aos jovens o Cristo Vivo como único salvador, para que evangelizados evangeliza em, e como resposta do amor a Cristo, contribuam para a libertação integral do homem e da sociedade, levando uma vida de comunhão e participação, desenvolvendo o senso crítico frente aos meios de comunicação social contra valores culturais. Estimular a capacidade criadora do jovem, ajudá-lo a amadurecer sua vocação. Formá-lo para a alegria e esperança.

ATIVIDADES: Reflexões, debates, entrevistas, diálogos, pesquisas, conversação orientada, trabalho de grupo, leitura e interpretação de textos bíblicos, dramatizações , palavras cruzadas, oração pessoal e coletiva, murais...

" Olá catequistas amados! Amei ler nos comentários do módulo anterior as homenagens, sempre tem alguém especial que merece nossa total gratidão.
Amanhã, irei publicar o último módulo. Na verdade, ia até o módulo 10, mas os próximos módulos são pequenos, então decidi com isso, encurtar nossos módulos e finalizar com o módulo 8. Amanhã, quero que todos tragam mais um catequista para o último dia da nossa formação virtual.
Amigos, não sei como vocês estão, mas eu estou contando os dias para o início da catequese, até comecei a preparar algumas novidades. Estou pensando em novas ideias, novos projetos para catequese, e todos os detalhes vou contar em breve aqui no blog.
Ano passado minha turma ia receber Jesus pela primeira vez, e com isso a responsabilidade dobra na preparação dos encontros. Já no ano "retrasado" (2011), fui catequista de pré-eucaristia, e pude realizar alguns encontros marcantes.
Eu gosto de abusar as vezes na catequese, essa coisa de ficar só dentro de sala, em rodinha, e blá - blá, não é comigo, as vezes me acho um pouco hiperativo (rsrsrs).
Eu amo levar meus catequizandos a vivenciarem aquilo que Jesus de fato nos aprovaria como seres-humanos e cristãos. Adoro realizar encontros com Gestos Concretos, encontros de vida e encontro vivo, levar os catequizandos a fincarem seus pés no chão da realidade, realizar uma catequese encarnada e fervorosa e quero passar a vocês catequistas que me acompanham, esse fervor pela catequese com um dos encontros que realizei em 2011.



E vocês catequistas, quais são as ideias que sonham realizar com seus catequizandos este ano?

Até amanhã, neste mesmo blog para o último dia de nossa formação!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Módulo 6 - Catequese e Psicologia das Idades


IDADE DE QUATORZE A DEZESSEIS ANOS

É a fase dos encontros, que tem papel muito importante em sua vida. Descobre a amizade, que nem sempre é verdadeira e objetiva, desprendida de si, por que o adolescente ainda é egocêntrico. Descobre aos poucos o mundo do coração através de experiências. Gosta de ter emoções, sentimentos diferentes, intensos e profundos. Sente necessidade de se realizar, de crescer, de desenvolver-se no campo da inteligência e da experiência sensível. Critica as práticas religiosas tradicionais. Duvida da existência de Deus. Faz pergunta: Como é possível que um Deus bom, justo e sábio tenha criado um mundo tão perfeito, cheio de injustiças, dor e morte? Não encontra respostas e essas interrogações dentro de si mesmo. Sente-se inseguro diante de seus conflitos psíquicos e não sabe como conduzir seus impulsos físicos. Procura em Deus o seu apoio, numa religiosidade muito pessoal e muito íntima, devido à situação afetiva. Tudo o que se reveste de autoridade, para o adolescente, contrário a seu modo de ver e ser. As formas de reação dependem de cada adolescente. Ele quer se expandir, mas é oprimido pela família, escola ou mesmo pela sociedade em que vive. Sente-se rejeitado por todos. Revolta-se por que quer ser livre, independente, corajoso. O importante para ele é enfrentar o adulto.

ATITUDES DO CATEQUISTA: O papel do catequista é ajudar o adolescente a descobrir como viver a fé nesta etapa de vida e na situação psicológica que ele está vivendo. Deve partir das experiências, aspirações profundas, anseios profundos, problemas do adolescente, para melhor atingi-lo e ajudá-lo a aderir pessoalmente a Deus e a Cristo. A catequese deve proporcionar meios para: construir a si mesmos, descobrir o sentido de suas vidas, construir o mundo novo com Jesus Cristo. O catequista deve dialogar para suscitar "reações de fé": pensar, julgar e agir cristãmente. Não deve ter receio de tratar de todos os problemas da vida, numa linguagem acessível e numa dimensão de fé. Deve provocar no adolescente uma abertura, uma atitude receptiva, um ato de inteligência, de compreensão, de adesão. Na medida em que o adolescente se exprime religiosamente, manifesta o quanto a mensagem cristã o atingiu no íntimo de seu ser. Seu testemunho pessoal será um estímulo para a vivência da fé do adolescente. O amor fala por meio do educador que sabe amar. Esse amor vai fazer com que ele penetre na linguagem própria do educador que deve te a sabedoria de traduzir as realidades humanas e divinas em linguagem que encontre ressonância no catequizando. O catequista deve anunciar uma mensagem que tenha penetrado a fundo nele e tenha colocado na sua própria vida. Só assim, poderá haver uma verdadeira comunicação entre EU e um TU, vivenciado concretamente na ação: catequista e catequizando. O catequista deverá ser aquele que vive do Espírito Santo. Deve usar também as técnicas pedagógicas atuais visando tornar do adolescente um cristão, um homem todo: Inteligência, vontade, afetividade.

ATIVIDADES: 
  1. Oração escrita: Os catequizandos poderão criar suas próprias orações, sendo assim, o catequista poderá através da oração conhecer o que se passa na vida do catequizando; 
  2. Oração comunitária e oração na família: O catequista poderá levar a turma para rezar o terço na casa de uma família, de um doente, no asilo, numa instituição de caridade.
  3. Participar das missas: O catequista pode criar um grupo de louvor para apresentar nas missas;
  4. Teatros, paródias, cantos.
  5. Uma outra ideia, o catequista poderia levar para apresentar nos encontros, alguns vídeos, slides, algo que leva a tecnologia mais próximos deles, até mesmo criar um grupo na internet para comunicar com eles durante a semana (grupo no facebook, blog, etc).

"Olá povo de Deus!!! É muito bom saber que vários catequistas estão aproveitando as férias e indo em busca de formação pois, "CATEQUISTA QUE NÃO SE FORMA DEFORMA SEUS CATEQUIZANDOS" diz Pe. Marcelo Rossi. Já chegamos ao 6º módulo, e vejo que de uma forma ou de outra esta formação está atingindo o seu objetivo. A cada publicação os catequistas deixam seus comentários, suas opiniões, seus desabafos, e o espaço para "comentários" vira um verdadeiro espaço de troca de opiniões e até mesmo fortalece nossa formação.
Houve muitos apelos da falta da participação dos catequizandos e suas famílias nas missas, isso, é um probleminha que muitas paróquias vivem. E o que podemos fazer?
Muitas comunidades, dão um tipo de figurinha, ou o catequizando tem que conseguir a assinatura de alguém, mas não entendo muito bem como funciona, e percebo que isso não é solução suficiente para resolver esse problema.
Figurinhas? Assinaturas? Mas os cristãos não devem ir a missa para buscar a Jesus?
Desse jeito vão com outro interesse, menos celebrar a Comunhão em Cristo.
Por isso, não concordo com essa ideia de figurinhas e assinaturas após a missa, ou seja, quem for a missa ganha a assinatura do padre ou uma figurinha. Imagina só, após a missa, trezentas crianças atrás do padre para conseguir a assinatura, ou atras do catequista para conseguir uma figurinha, ou seja lá o que for. É tumulto na certa.
A seis anos atrás em minha paróquia só se via nas missas adultos, sendo eles mais idosos.
E para trazer a presença das crianças nas missas, foi decidido abrir espaço para elas.
Surgiu a ideia dos coroinhas, hoje chega a marca de 300 coroinhas. Crianças fazem as leituras. Existe dois corais infantis com cerca de 100 crianças ao todo. Temos um grupo de crianças que encenam o evangelho do dia. Temos dois grupos de louvores que apresentam lindas danças durante e após a missa, são cerca de 100 crianças. Temos pré-adolescentes que monitoram os coroinhas. E um grupo de jovens com quase 300 integrantes. E as famílias por sinal, acompanham os filhos. Não vão com nenhuma intensão de ganhar algo, vão por que gostam de fazer parte da celebração."

Nos comentários desse módulo, gostaria que cada um lembrasse de um amigo catequista de sua comunidade e postasse uma mensagem homenageando esse amigo...
&
Amanhã é dia de formação!
Até lá!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Módulo 5 - Catequese e Psicologia das Idades


IDADE DE DOZE A TREZE ANOS
Características:


Consciência do Eu: O pré-adolescente dobra-se sobre seu próprio "eu".

Idade do egocentrismo: Desejo de conquistar a estima e o interesse dos outros; tem necessidade que os outros o conheçam para se conhecer a si mesmo. O pré-adolescente não quer ser mais criança, se aborrece intimamente quando é tratado como tal. Quer ser grande, ser adulto, ser independente.


Idade da oposição: Recusa aquilo que lhe for ordenado, que lhe foi confiado.


Insegurança: Ao mesmo tempo que quer independência, sente-se inseguro: Não quer ser criança, mas ainda não é aceito no mundo adulto.


Idade de vida profunda e secreta: O pré-adolescente vive o profundo e secreto no íntimo de sua personalidade que possibilita a maneira de interpretar o mundo. Vive no mundo dos sonhos , diários  íntimos nos quais ele procura a segurança que lhe falta.


Interpretações subjetivas: A interpretação do mundo para o pré-adolescente é essencialmente subjetiva baseada em fatores afetivos "de agora em diante ser verdade aquilo que os outros andarem  me contando" diria o pré-adolescente. Assim a inteligência do pré-adolescente  não é uma ideia abstrata, obsessiva, mas sim uma pessoa que vive esta ideia e que estima. Imita o herói. Quer decifrar mais do que problemas misteriosos em sua vida, no simbolismo das imagens. A razão lógica é ainda fraca. É preciso partir do concreto, mas há necessidade de "compreender", de chegar a uma ideia precisa.

Afetividade: Idade das grandes amizades e da busca da turminha onde se sente aceito e amado. No grupo o pré-adolescente sente uma necessidade de defesa contra a opressão dos adultos. O pré-adolescente necessita de amizade, deseja ser aceito e amado e de conhecer a si mesmo. Ele se dobra sobre si mesmo. Pode - se dizer o mesmo a respeito dos namoros dos pré-adolescentes (muito frequente, sobretudo nas meninas). Também a curiosidade ou problema sexual (que depois da tranquilidade sexual da infância adulta, explode violento na pré-adolescência) enquadra-se nesta indispensável descoberta de si mesmo.


ATITUDES DO CATEQUISTA:
O amor é o único caminho para atingir alguém em profundidade. A catequese deve dar oportunidade ao catequizando e meios para: construir-se a si mesmo, descobrir o sentido de sua vida, construir o mundo novo com Jesus Cristo. O catequista deve dialogar com os educandos e observar as suas reações, proporcionar descobertas ao invés de impô-las. Os encontros de catequese precisa oferecer meios para que ele possa engajar-se numa vida de comunhão com Deus e com os irmãos. Se o pré-adolescente não aceita imposição, autoritarismo, procuremos torná-lo sujeito ao crescimento da fé, descobrindo ele mesmo, "de dentro", os apelos de Alguém que o quer grande, o que quer pessoa, gente que o liberta. O catequista deverá conduzir o pré-adolescente a descobrir a verdade, o que é  certo. Usar exemplos de heróis verdadeiros, que lutaram por uma causa, pela humanidade, é uma boa ideia contar as histórias dos santos e deixar bem claro que não adoramos os santos mas sim devemos tê-los como exemplo de cristãos. Apresentar o Cristo como verdadeiro herói. O catequista deverá ser, aos olhos do catequizando, o Evangelho encarnado, seu modelo mais concreto. Abrir-lhe os olhos para o problema do mundo atual, tornando-se consciente de seu importante papel na construção do mundo novo. Incentivá-lo à leitura e interpretação bíblica, descobrindo aí uma dimensão de fé. O catequista deverá incentivar e orientar o pré-adolescente no aspecto comunitário da fé, fazendo-o sobretudo vivenciar este "ser Igreja" como nas turmas de amigos cristãos,onde se sintam aceitos, estimados, "alguém". A turma de pré-adolescentes deverá ser pequena. Dar trabalho em equipe. Nesta fase ele sente-se atraído pelo sexo oposto, porém se sente mais livre quando o grupo é do mesmo sexo. Só depois dos 15 anos que se sente mais liberdade ao sexo oposto. A educação cristã da fé deve atingir o homem todo, uma catequese verdadeiramente evangelizadora se preocupará também de dar uma resposta (não tanto moralista) ao problema das primeiras atrações sentimentais do pré-adolescente e, o catequista deverá ser aquele que compreende, que o trata como pessoa humana, que o ama e o aceita  como ele é.

Atividades: Trabalhos comunitários: O catequista pode levar os catequizandos a fazerem campanha para ajudar uma instituição social, ou a uma família carente;
Canto: O catequista pode trabalhar cantos nos encontros e até mesmo levá-los para participar do grupo de cantos da missa. Esta fase adora criar paródias. 
Confecção de cartazes, palavras cruzadas, análise de textos bíblicos, dramatizações, entrevistas, reflexão, trabalho em grupo, exploração de ideias, diálogo dirigido, oração individual, são mais ideias.

Aos Catequistas
Nos comentários, vejo muito catequista expondo suas opiniões, suas ideias, e também seus apelos. Percebo que quase toda comunidade existe o probleminha "família", sendo que na verdade deveria ser a solução, e não o problema. O problema maior é a falta de interesse dos pais com a Iniciação da vida Cristã dos filhos. Mas quanto catequistas, o que fazemos diante desse problema?
Como diz a frase: Pais ausentes, catequese carente (e completo), catequistas desanimados.
Sim, o que mais percebo é que aumenta cada vez mais os catequistas que desanimam, que abandonam a catequese por pouca coisa, e aí lhes pergunto: Quando foi fácil para Jesus? E quando Jesus disse que ia ser fácil? 
O que devemos fazer é ser insistentes, pedir sempre a luz de Deus para nos guiar. Se não tá legal assim, pensemos uma outra maneira para melhorar, e assim sucessivamente vai acontecendo a nossa caminhada na catequese.
A base da catequese é o catequista, logo depois vem a família que deve receber proximidade e ser sempre bem acolhida pelo catequista. Existem catequistas que só conhecem as famílias do catequizando na primeira reunião de pais, que geralmente demora 3 meses para acontecer. Nos primeiros encontros da catequese o catequista deve ter em mãos a ficha de inscrição do catequizando, e pelo menos usar seus dados para entrar em contato com a família pelo telefone ou até mesmo agendar uma visita, que seria o ideal.
As reuniões dos pais que deveriam ser na verdade "encontros", pois quando é uma reunião, é uma convocação. Trata-se da necessidade de resolver algum assunto. Se os pais precisam decidir algo ou precisam ser informados sobre o andamento da catequese, precisam estar lá. E para isso se faz ata e lista de presença.
Os “Encontros de pais”, precisam ser encarados como “formação” ou catequese mesmo! Ou seja, é preciso por no planejamento anual a catequese para os pais. Sente-se a necessidade de oração, espiritualidade, partilha, solidariedade na vida das famílias. Todos os problemas de comportamento, falta de assiduidade, desinteresse e a própria falta de vivência de Igreja, deve-se a falta de evangelização das famílias. Essa nossa catolicidade “herdada” já não funciona mais. Ser cristão não é fator genético.
Quanto a presença dos pais nas missas vou apresentar para vocês uma ideia que a catequista Fabiane/SP deixou nos comentários no módulo 4 de nossa formação. Veja o que ela disse: Aqui na minha comunidade ainda temos esse sério problema da baixa frequencia das crianças nas missas. Mas agora temos uma escala, cada mês três catequistas ficam responsáveis de preparar a liturgia e de "providenciar" as crianças para participar das leituras, ofertório, preces e comentários. Porque quanto mais envolvemos as crianças na missa mais teremos a participação dos pais também.
Boa ideia para nossa catequese este ano!
Amanhã será publicado uma postagem especial sobre a Campanha da Fraternidade, e voltamos com a nossa formação segunda - feira 21/01/2013.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Módulo 4 - Catequese e Psicologia das Idades

IDADE DE DEZ A ONZE ANOS: 


As crianças nesta idade dão impressão de certo equilíbrio: São capazes de um esforço físico mais ou menos regular. São capazes de prestar atenção a um trabalho continuado. Podemos conhecer o seu caráter e saber como levá-los. A criança é pouco estável. Elas gostam de encontrar-se com os colegas: interessam-se muito pelo que vêem: pra que serve? Como fazer? Os meninos constroem suas casinhas ou cabanas e as meninas fazem o enxoval de e suas bonecas. As crianças geralmente gostam de jogos coletivos como: amarelinha, jogos organizados, dinâmicas de grupos.


a) Idade da ação: A criança é atraída pelo mundo exterior, o que interessa é o que vê, o que toca, o que pode medir. É a idade positiva. Provoca os colegas para mostrar que é o "tal", a "forte". Os meninos desejam ser superiores às meninas. Seu mundo religioso apoia-se no concreto e na ação. Ela não pode ter a ideia de mistério sem concretizá-lo. Sua fé precisa de exteriorização (Mostrar, externar; Manifestar-se, externar-se). Procura regras de  ação religiosa. Indagada como fazer uma boa confissão. Quer saber como fazer uma boa comunhão. "Por isso é a idade própria para fazer Primeira Comunhão Eucarística."


b) Idade do conformismo social: A criança sente-se atraída pelo grupo que a cerca. É a idade do grupo de amigos. Ela se deixa influenciar com muita facilidade pelos amigos. Passa a valorizar menos a família. Aos 11 anos surge a crise mais dura e de suma importância para o adolescente: A NECESSIDADE DE AUTO-AFIRMAÇÃO. Deixa de vez de viver sob pressão, vive a fase da reação para uma futura adaptação total. Na fase da reação é que a criança vai precisar mais da ajuda do catequista.


c) Idade do hábito e da memória: A criança tem grande capacidade de memorizar e gosta disso. Gosta de regras e daquilo que é fixo, de apresentar o seu trabalho do mesmo jeito. Gosta daquilo que é bem feito: gestos, fórmulas bem recitadas. Fica satisfeita consigo mesma.


ATITUDES DO CATEQUISTA: Sempre partir do que é concreto. Falar da ação do homem e admirá-lo como sendo reflexo da ação criadora de Deus. Fazer com que as crianças participem das ações litúrgicas (levá-los a participar da missa: no canto, nas leituras, momento das ofertas, e até mesmo entregar o jornalzinho). É a melhor época para falar de comunidade e lhe dar ideia de Igreja-Comunidade-Unida. A lei de Deus deve ser bem apresentada como lei do amor. Não dar muita atenção às mentiras quando se percebe que estas são frutos da imaginação fértil, importante para o seu total crescimento. Exigir as tarefas. Evitar preferências e criar um clima de companheirismo entre todos é fundamental. Desenvolver a criatividade através de atividades bem movimentadas. Valorizar a criança naquilo que gostaria de ser. O catequista, deve, não só falar de religião, como primeiramente, praticar junto com ela o que é ensinado. Compreender a fase imaginária da criança. Conhecer o ciúme existente e conhecer a causa tentando saná-la. Despertar na criança o sentimento de vivência de grupo (Nunca podemos viver sozinhos). O alimento que comemos como a roupa que agora vestimos dependeu do trabalho de muita gente que nem conhecemos. Levá-los a descobrir, que as capacidades de cada um, existem para realização e felicidades dos outros. Habilidade em usar armas como: compreensão, paciência, carinho, boa vontade de ajudá-lo a se firmar, pois, relacionalmente, já está preparando-se para uma restruturação mais solidária, capaz de formar uma personalidade espontânea e única.

Atividades: Descobertas de qualidades, celebrações litúrgicas, desenhos livres, jogos e dinâmicas coletivas, diálogos curtos, cantos, oração espontânea e dirigida, dramatizações, interpretações bíblicas, leitura bíblica.


Algumas sugestões de atividades para turmas dessa idade:

  1. Dica nº 01 - Clique Aqui
  2. Dica nº 02 - Clique Aqui
  3. Dica nº 03 - Clique Aqui
  4. Dica nº 04 - Clique Aqui
  5. Dica nº 05 - Clique Aqui

"Olá Povo de Deus! Quero tirar algumas dúvidas frequentes que estão surgindo durante a nossa formação. Muitos estão argumentando que não podem seguir a formação no horário que é publicado os módulos (20:30h). A internet existe hoje em dia para facilitar um pouco a nossa vida inclusive quanto ao tempo, e aqui no blog os módulos estão sendo publicados e arquivados às 20:30h, mas todos podem acompanhar no horário que preferir. Caso não veja hoje, a qualquer momento poderão ver, acompanhar e participar da nossa formação. Amanhã (sábado), publicarei o módulo 5 no mesmo horário (20:30h), Já no domingo, publicarei uma novidade sobre a Campanha da Fraternidade 2013."

Aos Catequistas
O bate papo hoje vai ser sobre as idades para fazer "Primeira Comunhão Eucarística".
Esses dias comentei com uma amiga catequista que eu estava muito feliz por que toda missa que vou vejo meus catequizandos que receberam Jesus pela primeira vez ano passado (Clique aqui e vejam as fotos). Depois que disse, minha amiga catequista disse que infelizmente não obteve a mesma felicidade com os catequizandos da turma dela, segundo ela, muitos não voltaram mais a missa e um de seus catequizandos que mais a entristeceu.
Durante a missa ela observava este catequizando, quando na hora da comunhão ele se direcionou para a fila das crianças que recebem o pão bento que ainda não fizeram primeira comunhão eucarística. Quando ele voltou e sentou-se no lugar, minha amiga catequista perguntou se ele não ia receber Jesus na hóstia consagrada, ele olhou para ela e só balançou a cabeça dizendo que não.
Contei este caso para refletirmos que nem toda criança tem maturidade o suficiente para receber Jesus Eucarístico. Em nossas turmas podem surgir um ou outro que são maduros devido o incentivo da família quanto a educação cristã, mas sabemos que famílias assim são a minoria, por isso é bem melhor que todos pudessem fazer com no mínimo a partir de 10 e 11 anos.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Módulo 3 - Catequese e Psicologia das Idades

IDADE DE OITO A NOVE ANOS
No início desta fase, a criança que antes necessitava de muitos movimentos, de muita ação, torna-se calma, pois já começa a usar razão: pensar. Pode tornar-se consciente de suas primeiras responsabilidades.


a) A criança tem um ritmo lento e mediativo: Necessita de tempo para olhar, executar, pensar, assimilar, memorizar. A Criança gosta de cantar uma cantiga, tornar a cantar, repetir uma oração, olhar novamente para uma imagem. Quando lhe mostramos um cartaz, é preciso deixar tempo para que ela possa ver, observar.


b) Faculdade de maravilhar-se: Observa os detalhes. É capaz de ficar em admiração prolongada diante de uma flor, quando diante de um gesto de carinho de uma mãe para com seu filho. Sua admiração é no entanto, silenciosa, cheia de respeito, podendo chegar ao mistério. O catequista poderá aproveitar-se para levar a criança a admirar o mundo que a cerca. A oração dos salmos lhe convém muito especialmente. É preciso ajudá-la a expressar sua admiração e louvor.


c) Idade da Razão: É a idade dos "porquês" - A criança deseja saber tudo, o porque e o como, começa a raciocinar, mas não sabe compreender idéias abstratas. Percebe as coisas quando se trata das intenções de alguém, dos sentimentos que lhe explicam os atos.
Ex: Por que Jesus veio ao mundo? Jesus veio ao mundo porque nos ama e por que Deus nos ama.


d) Despertar a consciência moral: A criança vai se tornando capaz de distinguir o bem do mal. O certo do errado. Tem ideia do primeiro SIM e do primeiro NÃO a Deus. A criança começa a ser capaz de dizer por si mesmo, isso é bom, isso é mau. Através dessa discriminação, começa ser responsável por seus atos. Nesta idade a criança raciocina e quer saber o porque das ordens que lhe dão.


e) Avidez de saber: Está pronta para o despertar da criatividade porque enriquece o seu vocabulário com frequência à escola. Quer ler e saber tudo. O catequista deve aproveitar isso e oferecer-lhe versículos ou textos bíblicos para ler (em casa de preferência) .


f) Idade das relações pessoais: Nesta fase inicial, a criança deseja viver em harmonia, de comum acordo em comunhão com as pessoas com quem ela lida. Agora ela percebe que faz parte de um grupo de vizinhos, turma de escola, etc. A criança nesta idade necessita de mostrar seu trabalho. Deseja saber se é assim, se está bem, procura apoio afetivo no adulto. Ela quer estar de acordo com Deus, quer dar-lhe prazer. Deseja estar em comunhão com Deus. Ela deseja saber o que os adultos esperam dela, o que gostariam qye ela fizesse. Ela necessita de um clima de confiança e afeição. é muitas vezes sugestionável, consequência natural de seu contato extra familiar. Por isso deixa-se influenciar pelos outros. Parte para experiências concretas. Surge algumas dificuldades de relacionamento e de adaptação. Mentiras, invejas, complexos, timidez, são características principais desta fase, por isso exige atenção dos adultos a sua volta.


g) Sua sensibilidade é muito viva: Na medida que desenvolve fisicamente, no campo afetivo ela vai tornando-se ativa e passiva ao mesmo tempo. Ela usa dos pensamentos violentos, mas de pouca duração. Arrepende-se facilmente (é capaz de bater no irmão menor e em seguida, lhe dar um beijo). Sua afetividade se manifesta através de seu desenvolvimento físico, que é também ativo. Esta afetividade torna-se um tanto curiosa, imaginativa e experimental. Procura reagir frente a uma situação. Reage impulsivamente. A insegurança é ponto de destaque nesta fase. Por isso, reage muitas vezes com certa passividade. De alguma maneira, deseja chamar a atenção dos outros para si.


Atitudes do Catequista: O Catequista deve ensinar que aquele que fala pela voz da consciência é Deus. Deverá haver palestras sobre consciência, sobre o SIM dito a Deus. Esse despertar da consciência se faz delicadamente e sob observação. A criança que nesta idade é generosa, gosta de fazer o bem pela atração interior, isto é, pela consciência, então o catequista deverá insistir sobre o fato de ser Deus que chama. Evitar dispersão da atenção da criança. Ser claro e objetivo nas perguntas. Valorizar a criança. Interessar-se por ela e pela sua felicidade. A criança às vezes fica decepcionada consigo mesma, envergonhada, e cabe ao catequista encorajá-la, despertar sua liberdade para a graça. O catequista terá que manter este clima de amizade e abertura, e a criança será muito sensível à feição espiritual do catequista. Dar muito estímulo. Procura ser amigo. Canalizar a agressividade para o bem. É necessário uma observação contínua.


Atividades para os encontros: Palestras, desenhos livre, cantigas, descoberta das qualidades, orações dos salmos, cruzadinhas, caça-palavras, passa-tempos, frases positivas como: Deus confia em mim, jograis, reflexões, sondagem de virtudes. (Através do desenho que a criança faz podemos conhecer a personalidade dela.), contar história com fantoches, leitura bíblica.

BIBLIOGRAFIA:
  • Encontramos o Senhor - Formação de catequistas - 4ª edição - 1974;
  • Para ser catequista - Ed. Vozes 1978;
  • Didática do Catecismo - ISPAC - Ed. Vozes 1964;
  • As grandes linhas da psicologia da criança - Guy Joaquim;
  • Desenvolvimento da Criança - Paul Osterich;
  • Conteúdo e orientação para Catequese Renovada - Ed. O Recado
  • Revistas: Família Cristã; AMAE; Pais e filhos;

AOS CATEQUISTAS

"Olá povo amado de Deus! Hoje quase infartei quando a internet aqui caiu e ficou por alguns minutos fora do ar, mas Deus é bondoso e viu que tínhamos um encontro muito importante e deu tudo certo.
Estou lendo comentário por comentário, as vezes tem alguns que eu comento, outros não, mas é por que são muitos graças a Deus e eu sou um só (rsrsrsrs), mas ler, eu leio todos. 
Nos comentários percebi catequistas aflitos com problemas desagradáveis e absurdos na catequese.
Hoje o puxão de orelha vai para aqueles que dão PROVA NA CATEQUESE. Pode uma coisa dessa? CATEQUISTAS, vamos deixar nossos catequizandos enfrentar provas e questionários na escola com as matérias de português, matemática, história, geografia, ciências, etc. PROVA, só o nome nos assusta, e o nosso objetivo é fazer com que a catequese seja agradável, acolhedora, evangelizadora, formar cristãos, e PROVA na catequese só vai espantar cada vez mais os catequizandos.
Prova serve para avaliar o aprendizado dos alunos, e talvez seja esta preocupação dos catequistas em saber se seus catequizandos estão aprendendo os ensinamentos transmitidos a eles, mas existe outras maneiras de avaliar sem ser uma folha repleta de perguntinhas difíceis e assustadoras.
É bom avaliar os catequizandos para que assim nos auto-avaliamos como catequistas, mas devemos fazer isso de maneira agradável, sem que o catequizando perceba que estamos o avaliando.
Vocês querem ideias de PROVAS PARA CATEQUESE?
Nos arquivos do blog "Catequese com Crianças" tem publicados algumas ideias boas que não são assustadoras como a temida PROVA, veja nos links abaixo:
  1. CLIQUE AQUI
  2. CLIQUE AQUI
  3. Avaliação na catequese? por Imaculada Cintra"

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Módulo 2 - Catequese e Psicologia das Idades

Catequese e Psicologia das Idades
IDADE DE QUATRO A SETE ANOS - CARACTERÍSTICAS


A partir dos 4 anos, sua linguagem é correta. Os brinquedos e os desenhos são fundamentais. Através deles a criança dessa idade se projeta.


a) Globalismo: A criança vê tudo como um todo. Ela não consegue perceber os detalhes, assim como pensar nas minúcias. Ela quer desenhar sua casa que seria igual para todo mundo. Isto é o que ela sabe fazer e nós devemos aceitar.


b) O egocentrismo: Nesta idade a criança acha que o mundo gira em torno dela. Tudo é seu. O pai, a mãe, os brinquedos.



ATITUDES DO CATEQUISTA QUE EVANGELIZA CRIANÇAS DESSA FAIXA ETÁRIA:
O catequista para falar de Deus, para crianças dessa idade, deve falar muito dos pais porque a criança é ainda muito ligada à família. O catequista deve conhecer os pais das crianças para melhor conhecer seus filhos. Orações gesticuladas são importantes. Movimentos dos braços, danças, etc, fazem com que a criança exprima o seu interior.

ATIVIDADES PARA OS ENCONTROS: 
  • Brinquedos: (pode ser confeccionados brinquedos com material reciclado, desde que tem haver com o tema do encontro.) 
  • Joguinhos: (Joguinhos de Trilha abordando valores, ensinamentos, ou versículos, também joguinhos como o da amarelinha dos mandamentos, e dinâmicas.) 
  • Desenhos 
  • Orações gesticuladas: (São orações com gestos) 
  • Danças 
  • Pinturas (Podem pintar imagens de santos, de Jesus)
  • Dobraduras e Recortes: (Pode usar cartolina, EVA)
BIBLIOGRAFIA:
  • Encontramos o Senhor - Formação de catequistas - 4ª edição - 1974;
  • Para ser catequista - Ed. Vozes 1978;
  • Didática do Catecismo - ISPAC - Ed. Vozes 1964;
  • As grandes linhas da psicologia da criança - Guy Joaquim;
  • Desenvolvimento da Criança - Paul Osterich;
  • Conteúdo e orientação para Catequese Renovada - Ed. O Recado
  • Revistas: Família Cristã; AMAE; Pais e filhos;

"Olá Pessoal, estou muito feliz pelo resultado dessa formação, percebo que muitos catequistas mesmo em férias buscam por formação, isso é sinal de puro amor que sentem pela catequese.
Estou lendo todos os comentários, e no primeiro módulo fiz questão de responder um por um, e mesmo se de agora para frente eu não conseguir responder todos, não significará que não estou acompanhando, muito pelo contrário, leio todos... palavras por palavras.
O módulo 2  retrata as criancinhas que estão conhecendo o mundo a sua volta e por isso o catequista deve coloca-los para movimentar bastante.
Abaixo vou apresentar para vocês algumas ideias bacanas para usar em seus encontros, basta clicar em cada link."

Dinâmicas:
  1. Clique Aqui 
  2. Clique Aqui
  3. Clique Aqui
  4. Clique Aqui
Trabalhos Manuais:
Aos catequistas:
Colegas catequistas, ainda existem comunidades que dão catequese no ambiente escolar. Encontramos catequistas que confundem catequese com escola, muitos usam o quadro negro para dar vários textos para os catequizandos copiarem, muitos dão encontros com as carteiras enfileiradas como na imagem abaixo:

Alguns ainda dizem: "dou aula de catequese" sendo que o correto é "dou encontro de catequese", dizem também que são "professores de catequese" sendo que somos "CATEQUISTAS".
Não precisamos de muito para criar um ambiente para a sala dos encontros de catequese, até mesmo porque, Deus gosta de simplicidade, veja algumas imagens que encontrei na internet sobre como deve ser uma sala de encontro da catequese:
(Aqui nem de carteiras precisou, todos sentaram no chão em circulo.)

(Aqui lembra de Jesus e os 12 apóstolos, sem falar que é uma sala bem simples e aconchegante.)

(Aqui é um sonho que muitos de nós temos, é uma sala bem moderna.)

Esta é uma realidade, não estou inventando e aproveitando esse nosso momento de formação, quero saber da opinião de vocês sobre isso.

Amanhã no mesmo horário (20:30h), nossa formação continua, até lá!!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

MÓDULO 1 - Catequese e Psicologia das Idades


Catequese e Psicologia das Idades
Introdução


    Muitas vezes, nós adultos, ao lidarmos com crianças, exigimos delas um comportamento de adultos, ou seja, total atenção, o que para elas, torna-se bastante difícil. Por outro lado, usamos palavras de difícil compreensão, muito longe delas perceber onde queremos chegar.
    A criança é um ser em desevolvimento, com características próprias à faixa etária. Com a boa tática e habilidade do adulto, a personalidade e o temperamento da criança poderão ser modificado através de abertura, explicação, vivência, orientação e assistência. Estar sempre atento às suas necessidades e interesses. Nós adultos em geral, deveríamos seguir o exemplo que Cristo nos deixou: "Ele ia ao encontro dos homens, conhecendo-os como realmente eram, mas, levando-os a uma reflexão para mudança de vida, através da opção para o lado bom das coisas, o lado do Amor.
A infância vai de 0 a 3 anos até 12 anos, período este que indica a adolescência. (Não podemos seguir uma tabela rígida, única para todas as pessoas).


IDADE DE ZERO A TRÊS ANOS - CARACTERÍSTICAS

a) Descoberta do mundo interior:  Nesta idade a criança está começando a viver. Tudo é novo. Aparecem os primeiro gestos, as primeiras necessidades de mover-se. Desenvolvem também reflexos e os instintos. Do balbucio inconsciente, vence a palavra "frase" ou a frase completa.

b) O meio humano: A criança nesta idade, está muito ligada à família. A família é o seu mundo, é onde a criança encontra segurança, afeição e alegria. E é na família que ela se desenvolverá através de imitações. ( A criança imita os gestos de quem ela ama. Imita o sorriso da mamãe, calça a bota do papai.)

ATITUDES DO CATEQUISTA QUE EVANGELIZA CRIANÇAS DESSA FAIXA ETÁRIA:     Muito carinho, muita comunicação, muita proteção (não exagerada), desenvolver desde cedo os bons hábitos. O catequista para falar de Deus com estas crianças, deve começar pela família, principalmente falando o mais que puder dos pais. É através da família que a criança receberá as primeiras noções de Deus.

ATIVIDADES PARA OS ENCONTROS: Desenho, oração dirigida;

BIBLIOGRAFIA:

  • Encontramos o Senhor - Formação de catequistas - 4ª edição - 1974;
  • Para ser catequista - Ed. Vozes 1978;
  • Didática do Catecismo - ISPAC - Ed. Vozes 1964;
  • As grandes linhas da psicologia da criança - Guy Joaquim;
  • Desenvolvimento da Criança - Paul Osterich;
  • Conteúdo e orientação para Catequese Renovada - Ed. O Recado
  • Revistas: Família Cristã; AMAE; Pais e filhos;


"Esta fase de 0 a 3 anos achei interessante, as vezes não damos a mínima para esses anjinhos e é nesta fase que se inicia a caminhada.
Um bebê de 0 anos, pode ser evangelizado na hora de coloca-lo para dormir. A mamãe ou o papai pode cantar a musiquinha "mãezinha do céu" ou outra que fala de Deus e Jesus, tenho certeza que o soninho do bebê será abençoado.
Quando começar a balbuciar (falar), os pais podem ensinar a rezar orações pequenas (como a do anjinho da guarda), a fazer o sinal da santíssima trindade.
Na minha comunidade temos uma turma que evangelizamos nesta faixa etária. A catequista desta turminha não é chamada de tia como o de costume, os bebês a chamam de vovó, são todos uma fofura. Quem acha que é besteira evangelizar criança desta idade, se enganam, pois eles tem facilidades de gravar e são totalmente interessados pelo que a Vovó (catequista) vai ensinar para eles."

Amanhã no mesmo horário (20:30h) e neste mesmo blog,continua a nossa formação.
  • Gostaria de saber o que estão achando, e se na catequese de vocês já possui turminhas com esta idade.