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sábado, 19 de maio de 2012

Ascensão do Senhor

O Evangelho desse domingo está em Mc 16,15-20  que nos  fala da Ascensão do Nosso Senhor Jesus Cristo, que voltou para o Pai e está sentado à sua direita.
Voltando para o Pai nos deixou a missão de evangelizar a todos pregando o Evangelho a toda criatura.
“Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!”
“Quem crer e for batizado será salvo e quem não crer será condenado.”
Agora apresento a vocês um testemunho do Pe. José David Quintal Vieira (não tenho certeza mas acho que ele é de Portugal) leiam:
Eu explicava às crianças da catequese o sentido da Ascensão do Senhor: Jesus, depois de ter cumprido a sua missão na terra, subiu ao céu, sua morada eterna. Pareceu-me que a lição tinha sido clara quando me surpreendeu dois miúdos (crianças) a falar baixinho. Então perguntei:
- Qual é a dúvida?
Um deles, meio envergonhado, começou a dizer:
- A gente diz que Jesus está na Igreja, está no sacrário. Agora o senhor Padre, diz que ele subiu para o Céu. Então, em que é que ficamos? 
Fiquei meio surpreendido com aquela questão. Nunca tinha pensado nesses termos e olhei, meio aflito, quase à procura de ajuda, para o seu colega. Este, sem demora, resolveu a dúvida, respondendo de imediato:
- Olha, Ele mora no Céu mas trabalha na Igreja.

Comoveu-me a simplicidade destas crianças. Elas projetavam em Deus aquilo que viam no seu pai, em casa e no emprego. Nada mais certo. Deus tem a sua morada no Céu, mas exerce a sua atividade aqui na Terra. Jesus continua a sua ação aqui na Terra através de nós. Compete-nos agora fazer deste lugar de trabalho a morada de Deus, transformando a Terra num cantinho do Céu.
É este mistério que nós celebramos na Ascensão do Senhor.

É gente, se o padre se surpree ndeu com as perguntinhas feitos pelos seus "miúdos" rsrs, imagina nós catequista. O segredo é: se não sabemos responder no momento exato, é melhor ser humilde e dizer que vai em busca da resposta. É melhor do que encher linguiça e falar qualquer coisa na hora.

E hoje pesquisando na internet algumas novidades achei no blog PAIS E CATEQUISTAS algumas atividades, e resolvi publica-las aqui no "CATEQUESE COM CRIANÇAS".



Lindas dicas não são? Dias atras publiquei algumas atividades sobre Ascensão do Senhor aqui no blog, para acessa-las é só Clicar Aqui & E AQUI TAMBÉM

Por hoje é só... Bom sábado a todos!!!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Ascensão do Senhor - Atividade para Catequese

A história da Ascensão do Senhor
“Depois de dizer isso, Jesus foi elevado aos céus, a vista deles. Uma nuvem os encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo. Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia” (At 1,9-10)


O texto dos Atos dos Apóstolos descreve o centro do mistério que se celebra na Solenidade da Ascensão do Senhor: Jesus sobe aos céus e, a partir daquele momento, sua presença entre nós manifesta-se de outros modos: nos sacramentos, na Palavra, na pessoa do outro e pela vida de união íntima ao Mestre, como um ramo de videira unido ao seu tronco (Jo 15,1-8). Uma presença que se caracteriza pela atividade da Igreja através dos discípulos do Senhor. É nesse sentido que a Ascensão do Senhor conclui, de modo glorioso, a vida pública de Jesus e delega compromissos missionários e  organizacionais à comunidade, aos discípulos e discípulas. 


A história


A origem da Solenidade da Ascensão do Senhor inspira-se nos textos bíblicos que relatam a subida de Jesus aos céus, 40 depois de sua Ressurreição. Os relatos Sagrados relacionam a Ascensão do Senhor com a vinda do Espírito Santo. Jesus sobe aos céus prometendo que enviará o Espírito Santo para sustentar os discípulos na tarefa evangelizadora (At 1,6-8). Este é um dos motivos pelos quais, em algumas Igrejas, era comum celebrar a Ascensão e Pentecostes numa única Liturgia. A separação entre as duas festas, contudo, já é mencionada a partir do século IV, como consta em um Lecionário Armeno e em dois sermões feitos pelo Papa Leão Magno. 


Os textos das missas que descrevem a teologia das antigas celebrações celebram a Ascensão como glorificação de Jesus em vista de confirmar a fé dos discípulos, enviados a evangelizar o mundo. Outro texto diz que a encarnação de Jesus não lhe tirou a glória divina, prova disso é que Jesus subiu aos céus levando consigo a natureza humana. Nesse mesmo tom, uma oração depois da comunhão, do século VIII, proclama a Ascensão do Senhor como promessa que os discípulos de Cristo viverão com Ele na Pátria eterna, pois pela Ascensão, o Senhor abriu as portas para entrar na casa do Pai, canta um longo prefácio do século VIII. 


Um rito que era realizado nesta solenidade era o apagamento do Círio Pascal, depois da proclamação do Evangelho. Com a reforma Litúrgica do Vaticano II, em 1963, esse rito passou a ser realizado na Solenidade de Pentecostes. O Círio é apagado, no Domingo de Pentecostes, durante a Liturgia das Horas (Oração da tarde), após o cântico evangélico.